19 fevereiro 2008

Mais do mesmo

Ainda não foi este Domingo que os benfiquistas puderam assistir a uma exibição convincente da sua equipa.

Camacho, condicionado por algumas ausências por lesão e por outros factores de gestão de esforço do plantel, teve que deixar de fora nomes como Petit, Di Maria, David Luiz, Nelson e durante grande parte do jogo, Rui Costa.

Bafejada pela sorte, a equipa marcou cedo, "sem saber ler nem escrever" (mais uma vez à custa de força de braços do regressado Bynia, mais uma vez envolvido em polémica, desta vez pela regularidade ou não da sua técnica de lançamento)... De resto, a equipa continuou a revelar uma aridez preocupante, apenas mitigada pela entrada tardia do "Registra".

Agradável de ver a prestação de um dos últimos reforços da equipa, o lateral Sepsi, durante os 3 minutos que esteve em campo. Ninguém estava à espera de melhor na sua curta estreia: viu-lhe ser negado um golo certo pela avidez do outro novo reforço, Makukula, e em jogada individual a solicitação do "maestro", na qual demonstrou técnica e rapidez de execução, ofereceu de forma exímia o golo da tranquilidade a Nuno Assis.

Pena foi que este golo da tranquilidade tenha surgido já para lá do tempo regulamentar...

Num programa de rádio após o fim de semana, um ilustre sportinguista da praça questionava um não menos ilustre benfiquista, se este acreditava mesmo que o Benfica poderia melhorar...

Não me recordo da resposta do "comentador" do Benfica, mas na minha opinião é óbvia: é claro que sim. Quando a equipa joga sistematicamente (muito) mal, o que poderá vir a acontecer?... Só pode mesmo melhorar, porque pior é muito difícil.

A equipa continua a parecer cansada e desalentada, e os adeptos vão pelo mesmo caminho...

Uma nota de 4/10 para a exibição, inflacionada pelo resultado positivo e pelo facto do Benfica ter conseguido mais uma vez manter as suas redes invioladas... Para os adeptos, é penoso ganhar os jogos e sentir ao mesmo tempo um sentimento de desilusão com a equipa (talvez adivinhando que a manter-se a situação, o futuro próximo não dará muitas razões para sorrir).

Saudações cativas.

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