Fado português (versão benfiquista)...

O triste fado português...

Foi esta a sorte, o fado, a sina, ou como lhe queiram chamar, que tocou a todos os benfiquistas esta época...

Uma obrigação de sofrer até ao fim (quem sabe até ao último minuto do campeonato) mas com o desalento de ver em campo uma equipa que raramente funciona, que foge da sorte (ou será a sorte que foge da equipa?) e que semana após semana parece mais desmoralizada e incapaz de reagir.

Não seria melhor já ter terminado este calvário e podermos ignorar este final de época? Não seria melhor já não termos qualquer hipótese de alcançar os actuais mini-objectivos?...

Não, estamos mesmo condenados a acreditar tenuemente até ao fim. O pior é que a pequena esperança de todos os que sofrem desta doença crónica que é ser benfiquista, racionalmente é esmagada pelos factos dos últimos meses.

No Domingo, na Reboleira, o Benfica nem jogou muito mal... mas também não jogou bem. Esteve intranquilo, inconsequente, apático, desastrado na finalização... E foi com um nó de frustração que soou o apito do árbitro para o final do jogo com o marcador a zeros... acentuado ainda mais porque, afinal, ainda temos mais um jogo para acreditar... e para sofrer.

"Férias", por favor!...

Nesta semana despede-se dos relvados um senhor que dá pelo nome de Rui Costa. Vai ser mesmo um jogo triste...

Saudações cativas.